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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

GERAÇÃO ELEITA


II Samuel 3

"E o jovem Samuel servia ao SENHOR perante Eli; e a palavra do SENHOR era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta. E sucedeu, naquele dia, que, estando Eli deitado no seu lugar (e os seus olhos começavam a escurecer, pois não podia ver), e estando também Samuel já deitado, antes que a lâmpada de Deus se apagasse no templo do SENHOR, onde estava a arca de Deus, O SENHOR chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui.
E correu a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, torna a deitar-te. E foi e se deitou.
E o SENHOR tornou a chamar outra vez a Samuel, e Samuel se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, filho meu, torna a deitar-te. Porém Samuel ainda não conhecia ao SENHOR, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do SENHOR.
O SENHOR, pois, tornou a chamar a Samuel terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Então entendeu Eli que o SENHOR chamava o jovem.
Por isso Eli disse a Samuel: Vai deitar-te e há de ser que, se te chamar, dirás: Fala, SENHOR, porque o teu servo ouve. Então Samuel foi e se deitou no seu lugar.
Então veio o SENHOR, e pôs-se ali, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve.E disse o SENHOR a Samuel: Eis que vou fazer uma coisa em Israel, a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambos os ouvidos."

Graça e paz a todos... Em Junho de 2008, participamos da Conferência Geração Eleita e fomos levados a uma profunda reflexão e quebrantamento pelo Espírito Santo. Aqui vai o link para download da mensagem em áudio para todos ouvirem:

NO JARDIM DE DEUS...


Nada havia mudado no Jardim. Não houve uma catástrofe e nem um chacoalhar de árvores. Os frutos não caíram, e não houve uma revoada louca de pássaros ou gemidos angustiosos de animais. Tudo ficou como era antes; talvez um pouco mais silencioso apenas.Nada havia mudando no Jardim, mas, para Adão e sua mulher, o Jardim já era outro.Mudou o olhar de Adão, e, com isso, desfigurou-se o Jardim!Adão já não via a harmonia exterior, pois, agora, somente tinha olhos para o caos que se instalara dentro dele.
Abrira-as nele um abismo interior, e, assim, tudo o que ele conseguia ver era denso de trevas abissais.O que antes era normal na natureza agora se tornara perigo, ameaça e morte. Adão perdera o olhar do Jardim.
Antes Adão via o Jardim. Agora ele via apenas a natureza a ser conquistada, e com muito medo.Nada havia mudado no Jardim, mas o coração do homem agora carregava uma imensa e invisível plantação de cardos e abrolhos.
Nada havia mudado no Jardim, porém Adão agora via tudo com o olhar da culpa e da vergonha.Nada havia mudado no Jardim, embora Adão sentisse uma vontade compulsiva de esconder-se de Deus.
Sim! Quando o coração do homem muda para o mal, até o Éden deixa de ser enxergado na Terra.Assim, não se vê mais o Éden na Terra; pois o Éden não era apenas um lugar na Terra, visto que era apenas a fonte de harmonia que antes se irradiava por toda a Terra.Não se vê mais o Éden na Terra apenas porque o Éden é uma categoria do olhar humano, e não há mais Éden algum dentro do homem.O jardim se tornou do lado de fora aquilo que ele é para nós do lado de dentro: o campo de batalha da morte e da vaidade dos desejos egoístas. E não houve um Éden no tempo-espaço?Claro que houve. Ele, porém, só é visto fora se existir primeiro dentro de nós!Enquanto isso o querubim impede a chegada até a Árvore da Vida, pois, a culpa do homem o faria comer desse outro fruto e, assim, eternizar o seu olhar do Éden como conquista do Paraíso sem Deus. Nada mudou no jardim, mas insistimos viver nesse esconde-esconde com Deus, ouvindo Sua voz a nossa procura e escondidos atrás de nossas culpas e erros que transferimos a outros, e não queremos estar diante dos olhos Dele. Essa é a fuga de Deus, nada havia mudado no jardim... Enquanto isso há uma voz ecoando no jardim: “Onde estás?”. Que essa pergunta faça um eco do tamanho de Deus em você, e mais que isso, essa é a Voz de quem quer ter um encontro com você, porque estar perdido é estar escondido Dele. Nada mudou no jardim...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

ELE DISSE BASTA!


Em Lucas 22 (14 em diante) Jesus diz que estava ansioso para tomar com os apóstolos “do fruto da videira”, naquela que, historicamente, seria a Sua última ceia de Páscoa. E Ele conclui dizendo que não beberia outra vez do fruto da videira “até aquele dia” quando bebesse outra vez, com eles, no Reino de Deus. O que era mais uma ceia de Páscoa, anualmente celebrada pelos judeus, configurava-se espiritualmente naquele momento a primeira delas: dali por diante o vinho teria outro gosto, e o pão também... as horas se avançavam o Cordeiro de Deus estava pronto a se entregar pela humanidade a qual Ele amou primeiro, e já havia se doado também; o ritmo dos acontecimentos é alucinante, acompanhado de falas e profundidades espirituais... então o jantar é iniciado por Ele dizendo: "Estou ancioso em comer convosco esta páscoa..." (Lc. 22:15).

O que acho interessante em todo o texto da ceia em Lucas é o fato de Jesus estar “ansioso” para tomar a ceia com eles. Porque o que vem dali por diante é catastrófico...Sim! Do ponto de vista de alguém como eu aquela ceia teria sido uma tragédia. Eu teria vergonha de falar dela para alguém. Era a “última” e foi trágica.Primeiro há o traidor com a mão à mesa, conforme Ele mesmo disse (Lc. 22:22), depois surge, durante a ceia, uma discussão entre eles, sobre qual deles “parecia ser o maior” (Lc. 22:24).Não bastasse isso, Jesus adverte Pedro acerca de como Satanás o demandara a fim de “peneirá-lo” como se faz ao trigo, a fim de ver o que sobra (Lc. 22:31-34). Mas Pedro disse a Jesus que ficasse tranqüilo, pois, ele, Pedro, estava ali não apenas para ser preso com Jesus, mas, também, até mesmo para morrer com Ele. Engano. Total engano. Um galo cantaria a verdade em pouco tempo.

E para concluir aquela ceia, Jesus é irônico, e lhes diz que antes Ele mandara que eles não levassem nada com eles no caminho, mas que agora, a fim de que tudo das Escrituras tivesse seu cumprimento, que eles vendessem até as próprias capas, e comprassem espadas; pois, assim, eles estariam cumprindo a profecia que dizia que o Messias seria entregue entre malfeitores (Lc. 22:36), então os discípulos prontamente se anteciparam e resolveram participar daquela mesa armados e disseram: “Já temos duas espadas aqui!”. Ao que Jesus disse: “Basta” (Lc. 22:38).

Ora, naquela ceia havia um traidor em ação, um grupo de tolos discutindo suas superioridades, um discípulo que não precisava da ajuda de Jesus nem contra Satanás, e, da parte de todos eles um entupimento sensorial triste, pois, nem mesmo podiam entender o espírito das palavras que Jesus dizia.

Mas era com essa gente que Ele desejava ardentemente tomar a ceia. E mais: não saiu queixoso ante as asneiras que ouvira. De fato, Ele apenas encerra tudo com um “Basta” sem comentários adicionais. Sem Jesus na ceia, o que sobra é a ceia do traidor, ou a ceia dos que disputam supremacias visíveis tentando ser maior que o outro, ou a ceia da emoção, dos que se dizem cheios da "unção", ou a ceia dos que já vão com suas espadas para ferir em nome de Deus afim de guardarem Jesus.O que sobra na mesa, sem Jesus, é isso. Entendamos que na mesa estamos pela graça Dele, pois se participar dessa mesa é por merecimento, quem sobra apenas é Jesus!!! Quando queremos presidir a mesa Dele, o que sobra somos nós e nossa insenbilidade para com Quem é a mesa...

Pr. Ricardo Batista.