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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

MARTA, MARTA...


Betânia era um lugar conhecido pela suas famosas essências. Estamos diante de uma grande perfumaria, e nela exala o perfume adocicado de uma rara flor denominada ‘Marta’. Seu nome, procedente da língua aramaica (Martâ’), persiste através do idioma grego ou koinê (Martha). O declínio das duas línguas que perpetuam o nome da irmã de Lázaro não foi capaz de eclipsar o intenso brilho de seu testemunho e serviço ao Messias.

De significado vigoroso, Marta ou 'senhora', era a irmã mais velha entre os seus irmãos (Lc 10.38). Seu nome, longe de ser um apelativo, a situava dentro do papel social da família judaica daqueles dias. Era a ‘senhora’ responsável por todo o formalismo cerimonial da recepção judaica ao se receber em casa um conviva. Esse fato tem sido incompreendido por aqueles que vêem na amorosa admoestação de Jesus em Lucas 10.41,42, uma repreensão acre ao caráter pragmático de Marta. Receber um rabino em casa era uma tarefa importante que exigia esforço e completa dedicação.

Não se pode roubar o perfume de uma flor, muito menos extinguir os méritos sacrificiais de uma mulher que ama ao Senhor através de seus serviços. Marta, semelhante a sua irmã, Maria, assentava-se aos ‘pés de Jesus’ e ‘ouvia a sua palavra’, mas sua responsabilidade como anfitriã a distraia (Lc 10. 39,40). Estava bifurcada em dois sentimentos opostos: o de adorar através de seu serviço, ou similar a Maria, por meio de seu amor atencioso. Marta, a senhora, estava só e sobrecarregada de afazeres impostos pela etiqueta social, não era vilã, mas cordial e principesca (Lc 10.40).

O serviço de Marta garantia a tranqüilidade da adoração de Maria, assim como as ocupações litúrgicas de várias mulheres cristãs anônimas permitem a adoração daqueles que adentram a nave dos templos evangélicos. As filhas de Marta são como as colunas dos grandes edifícios modernos, não aparecem, mas sustentam toda a estrutura. Assim como Jesus amava a Marta, ama as mulheres cristãs que se consagram ao seu serviço: “Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro” (Jo 11.5).

O local é a aldeia de Betânia, conhecida como “casa de tâmara”, que representa em João, a comunidade dos restituídos.
A primeira restituição é a de Simão, o anfitrião da ceia. Este, anônimo no Evangelho de João, é conhecido pela comunidade dos discípulos por “Simão o leproso”. Uma leitura despretensiosa de Levítico 13 demonstra como o leproso está desqualificado a viver em comunidade: afastado de sua família e da comunhão religiosa. Entretanto, este homem é restituído não somente à saúde física, mas também à comunidade, através de seu encontro com Jesus. Ele nos ensina o primeiro elemento necessário a mesa do Senhor: a gratidão.
O segundo personagem é Lázaro, o ressuscitado. Este foi reintegrado à vida. O cheiro de morte é dissipado pela fragrância da vida. Está reclinado à mesa com Jesus, ensinando-nos que numa verdadeira adoração, os adoradores têm expectativa.
Marta, a “senhora de Betânia”, serve. A verdadeira adoração não se limita ao amor de Maria, a gratidão de Simão, ou a expectativa de Lázaro, mas transcende através do servir.
Servir é privilégio de quem sabe com Quem se está a mesa...
Nele,
Ricardo

domingo, 15 de novembro de 2009

INTIMIDADE COM DEUS


“A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele faráconhecer a Sua aliança.” (Salmos 25.14.)

Definição da palavra “intimidade”, segundo o Dicionário Aurélio: “Vidaíntima; vida particular”; “Que está muito dentro; Que atua no interior; Muito cordial, afetuoso; Estreitamente ligado por afeição econfiança”. Quero destacar a definição que diz que o íntimo “atua no interior”.
Para Abraão era nos altares que ela se manifestava, para Isaque na provisão dos altares, para Jacó era em Peniel e no face a face comDeus mesmo que a intimidade deixe até marcas ainda que mancar seja o preço.
José tinha esse lugar nos seus sonhos, como Moisés no cume do monte ao qual uma Nuvem o envolvia e ali ele dizia: "Aquele que habitano Esconderijo do Altíssimo..."
Ezequiel mostra isso em um rio chamado Quebar, esse era seu lugar de intimidade e que as águas ainda nos artelhos, nos joelhos, nos lombos me sinalizam que o melhor é mergulhar nesse oceano chamado Deus.
Jeremias descia na casa do oleiro, Isaías subia com as asas que a intimidade dava. Davi era nos seus salmos, e na diversidade de momentos: fosse no pasto, no trono ou na CAVERNA, como Salamão nas sabedorias dos provérbios. Daniel nas suas orações ao dia, e seus amigos: Sadraque, Mesaque e Abdnego na fornalha de fogo ardente. Elias no redemoinho, e Eliseu no quarto feito por uma sunamita...
Maria na palavra de um anjo, José no sonho onde tudo se explica e se pacifica. João Batista na solidão e no anonimato do deserto. Madalena era na Voz, que a libertara de sete demônios e a mesma Voz que na ressureição disse: Sou Eu quem te falas! Marta era no servir, e Maria sua irmã nos Seus pés. Lazáro era no cochilo da morte, a samaritana não era no poço nem no monte, muito menos em nenhum lugar: era no seu espírito!
Pedro era nas fogueiras da existência, e João o discípulo a quem Ele amava, olugar da intimidade era no peito ouvindo as batidasdo Seu coração.
Nesse final de semana, gostaria que todos vocês refletissem o que é intimidade. Mais que isso: que intimidade fosse assimilida por nossos corações e se tornasse algo a se conquistar. A intimidade começa dentro... não da igreja, mas dos nossos corações. Quero parabenizar osjovens pelo proveitoso tema e lhes dizer que o tempo é esse. Tempo de Intimidade...
Um beijo carinhoso meus valentes,

Nele,
(E-mail enviado no dia 6 de Novembro de 2009 para os jovens da Caverna)

PALAVRA E ESCRITURA...


"Vós tendes a unção que vem do Santo e já sabeis tudo!" I João 2:2


A Bíblia é o livro. A Escritura é o texto. A Palavra É!!!


Escritura sem Deus é apenas um livro religioso aberto à toda sorte de manipulações. É a tentação de pular do Pináculo do Templo, e acredito sem dúvida que muitos pulariam.

Em obediência a Escritura e com "base bíblica" para assim fazer. É por essa "obediência" à letra da Escritura que nós morremos. A letra mata!

Escritura é o que encontramos na boca do Diabo na tentação.

Mas o que Jesus identificou ali foi Escritura sem Palavra...

Pregação só é Palavra se o Espírito soprar... senão quem o faz é prega-dor!

Na intimidade com Deus e com a Palavra, a Escritura vem mais tarde. Depois, nos aproximamos da Escritura pela Palavra. Então somos salvos da Escritura pela Palavra.

Por isso Abraão, o pai da fé, tenha vivido pela fé na Palavra antes de haver Escritura, mostrando que a Palavra precede a Escritura.Escritura é "pedra" na mão para matar a 'adúltera...

Escritura é o que fere gente nas igrejas. É o que faz de pulpitos verdadeiras trincheiras para "matar", é a Escritura que faz de roupas virarem a pauta principal do Reino de Deus.

Palavra é o espírito que vivifica! É o que me ensina que a Bíblia serve Jesus, não Jesus a Bíblia. Palavra é o que consola, edifica e exorta.


Palavra É...


Com amor de Cristo, e só com ele
Ricardo